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Zé Geraldo - Zé Geraldo CBS 1981

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 Zé Geraldo

CBS
1981

MÚSICAS

Mistérios Tocar música Ver letra Ver cifra
Mistérios

(Zé Geraldo / Mario Marcos)

Esse olhar
Sempre fitando o infinito
envolto em mistérios
Ainda traz a emoção
de um brilho bonito
Quantos já tentaram
desvendar esse olhar
Quantos já trilharam
os atalhos tortuosos
desse coração
Eu não posso acreditar
Que a vida saiu pela porta
e eu não notei
Que o cavalo passou encilhado
e eu não montei
Quando a banda passar
vou jogar o meu corpo na rua
E se povo cantar
vou colar minha boca na sua
Vou sentir o cheiro do povo
Vou sair pra vida de novo
Fazer tudo que até hoje não pude fazer
Vou vestir a minha seresta
Dividir o bolo da festa
Vou tentar salvar esse pouco
que ainda resta da minha juventude
Vaqueiros Urbanos Tocar música Ver letra
Vaqueiros Urbanos

(Zé Geraldo)

Aquele cheiro de capim gordura
Permanece em nossas mãos
Esse tempo que a gente tá viendo
Não foi tanto pra nos corromper
Nossa estória sendo escrita por você e eu
Cada palmo dessa estrada um de nós pisou
Nossa sombra projetada no espelho
Dessas águas se cristalizou
As porteiras trancam ruas, fecham avenidas
Mata-burros e cancelas guiam nossas vidas
Primavera já chegou em nossos corações

E nós, pobres vaqueiros urbanos
Com a capanga ainda cheia
De esperança e planos
Acertando o nosso passo
Cavalgando nesse pasto
De concreto e dor
Os profetas do passado
Nos legaram a flor
Nossos olhos muitas gotas
A molhar o chão
Primavera floresceu em nossos corações
Se as porteiras trancam ruas
Guiam nossas vidas
Mata-burros e cancelas abrem avenidas
Nossos filhos vão saber
Que a distância nos atalhos nem sempre é menor

Nossa vida construída entre trancos e barrancos
Nesse frio mundo de ninguém
Pouco importa esse cheiro de vaqueiro
Que a gente tem
Olhos Mansos Tocar música Ver letra Ver cifra
Olhos Mansos

(Zé Geraldo)

Esse par de olhos mansos
jaboticaba madura
Dos campos a liberdade
Dos anjos tem a candura
Tem um néctar precioso
O doce da rapadura
No meu peito feito cachoeira
Com sabor de água pura

É a salvação da minha lavoura
contra seca e geada
Vagalume que clareia
as curvas da madrugada
Canto forte da araponga
Bem no meio da roçada
Tá dizendo pros dragões
Baixa o fogo dos canhões
Pois quem anda sob esses olhos
não tem medo de nada
O Homem que Não Tem Vícios Tocar música Ver letra
O Homem que Não Tem Vícios

Zé Geraldo

Cinco e pouco da manhã
Eu vou para o trabalho
A lotação sacode
Me arrebenta no caminho
Chego tarde na seção
O chefe explode
Dá meio-dia todo mundo sai
Pensando na cachaça
E no farto almoço
Eu abro a minha marmita
Abobrinha frita
Carne de pescoço

Seis da tarde todos vão embora
Só eu fico atolado. Uma, duas, três horas
Depois enfrento a condução
Quase sempre confusão
Meu Deus, Nossa Senhora
Se chego em casa mais de meia-noite
A "muié" já tá dormindo
Eu fiquei na mão
Daí a pouco o dia tá chegando
Continuo esperando outra ocasião

E no fim do mês
Não sobra grana para o futebol
Pra tomar a cana, pra pegar um sol
Pra ganhar um brilho, pra fumar tabaco
Pra sair do trilho, cafuné na nuca
Pra jogar sinuca nunca sobra taco
O homem que não tem vício é um fraco
Há de Ser Por Essa Estrada Tocar música Ver letra
Há de Ser Por Essa Estrada

(Mario Maranhão / Eunice Barbosa / Maria Lucia)

A estrada consumindo léguas
Que não se avistam por aqui
É irmã dessa saudade
De quem não veja pra sentir
Quem se foi com a noite escura
E se perdeu na madrugada
Vive sempre na procura
Do começo dessa estrada

Estrada, pra onde me levas?
Não vou querer me aventurar
Só vou me consumir nas léguas
Se houver morada pra ficar
Devorando a noite escura
Vasculhando a madrugada
Pois só acha quem procura
E há de ser por essa estrada

Há de ser por essa estrada
Solta e tão plantada
De recordações e velhos dissabores
Onde o sonho latejante
De um poeta louco
Reclamou a ausência
De velhos amores
Dia nove Tocar música Ver letra
Dia nove

(Zé Geraldo / Mario Marcos)

Bom dia, manhã
Todas as chances perdidas
não foram em vão
A aurora da liberdade
Libera a canção
São Sebastião do Rodeiro Tocar música Ver letra
São Sebastião do Rodeiro

(Zé Geraldo)

São Sebastião do Rodeiro
Abençoe as rédeas dos seus cavaleiros
Dos filhos ausentes, lembranças
Na pele rosada de suas crianças

Seu povo segue
Em procissão
No peito ardente
A batida da fé
E o terço na mão

Seu povo canta
Nesse cordão
Pra aquele que chega
As porteiras abertas
Do seu coração

As folhas caindo é março
Os jovens buscando ocupar os espaços
Do céu vem a luz protetora
Dos vales, dos montes
Da sua lavoura

Seu povo segue
Em procissão
No peito ardente
A batida da fé
E o terço na mão
Cantoria Tocar música Ver letra
Cantoria

(Zé Geraldo)

Entre a linha do horizonte
E as copas dessa mata
Há um luar beirando prata
Que nos cede sua luz
Entre cipós e folhagens
Pirilampos sorrateiros
Mostram para os garimpeiros
Não é só ouro que reluz

Bate o sino na distância
Fere o calo nessa mão
Já desperta a alvorada
Nossa gente na roçada
Quer colher o seu quinhão

Há depois de cada curva uma reta
Há num bando de canários uma orquestra
Há depois da nuvem escura, temporal
E eu, caboclo, tô pensando
Se é chegada a minha reta
Se me afino nessa orquestra
É tão forte a cantoria
Que transborda o meu bornal
Passarinho Liberdade Tocar música Ver letra
Passarinho Liberdade

(Zé Geraldo / Fernando Filizola)

Passarinho, por que cantas?
Prende a voz nessa garganta
Prende a voz com que levanta
Essa música serena
Se me vês chorar de pena
Passarinho, por que cantas?

Cantar, teu canto é solidão
Razão de pena e dó
Canto a liberdade só
Preso de paixão

Essa noite o teu canto
Só aumenta a minha dor
Se tu sabes como eu fico
Quando o meu amor não vem
Aqui do lado de fora
Me sinto preso também
Senhorita Tocar música Ver letra Ver cifra
Senhorita

(Zé Geraldo)

Minha meiga senhorita
eu nunca pude lhe dizer
Você jamais me perguntou
de onde eu venho e pra onde vou
De onde eu venho não importa,
já passou
O que importa é saber
pra onde vou

Minha meiga senhorita
o que eu tenho é quase nada
Mas tenho o sol como amigo
Traz o que é seu
e vem morar comigo
Uma palhoça no canto da serra
será nosso abrigo
Traz o que é seu
e vem correndo, vem morar comigo

Aqui é pequeno
mas dá pra nós dois
E se for preciso
a gente aumenta depois
Tem um violão que
é pra noites de lua
Tem uma varanda
que é minha e que é sua

Vem morar comigo
meiga senhorita
Vem morar comigo
Doce e meiga senhorita
Vem morar comigo
Milho aos Pombos Tocar música Ver letra Ver cifra
Milho aos Pombos

(Zé Geraldo)

Enquanto esses comandantes loucos
ficam por aí queimando pestanas
organizando suas batalhas
Os guerrilheiros nas alcovas
preparando na surdina
suas bombas e suas mortalhas
A cada conflito mais escombros

Isso tudo acontecendo
e eu aqui na praça
dando milho aos pombos

Entra ano, sai ano, cada vez
fica mais difícil o pão, o arroz,
o feijão, o aluguel
Uma nova corrida do ouro
o homem comprando da sociedade o seu papel
Quando mais alto o cargo maior o rombo

Isso tudo acontecendo
e eu aqui na praça
dando milho aos pombos

Eu dando milho aos pombos
no frio desse chão
Eu sei tanto quanto eles
se bater asas mais alto
voam como gavião
Tiro ao homem
Tiro ao pombo
Quanto mais alto voam
maior o tombo

Eu já nem sei o que mata mais
Se o trânsito, a fome ou a guerra
Se chega alguém querendo consertar
vem logo a ordem de cima
Pega esse idiota e enterra
Todo mundo querendo descobrir
seu ovo de Colombo

Isso tudo acontecendo
e eu aqui na praça
dando milho aos pombos
Ficha técnica
Músicos

Pedro Ivo: baixo
Luiz Guilherme: bateria
Antenor Soares: guitarra, violão e percussão
Sergio Sá: teclados e vocal
Eduardo Assad: teclados
Carlos R. Marques: vocorder
Elias Almeida: violão de 6 e 12 cordas e guitarra
Zé Ramalho: violão e viola
Zé Geraldo: violão e gaita
Antonio Bruno: prophet V
Elias Slon (Spalla), German Wajnrot, Jorge G. Izquerdo, Caetano D. Finelli, Antonio F. Ferrer, Loriano Rabarchi, Joel Tavares, Audino E. N. Aparicio: violinos
Alwin E. J. Oelsver e Michel Verebes: violas
Antonio Lauro del Claro e Paulo Domingos Taccetti: cellos
Ralf, Cida, Rita, Sarah e Regina Carvalho: vocais
Participantes
Participação Especial  

Zé Ramalho na faixa "São Sebastião do Rodeiro".

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